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Suíça - Greve na construção civil


Cerca de 7000 operários da construção manifestam-se em Lausanne

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A greve iniciada na segunda-feira terminou esta terça-feira com uma grande marcha pelas ruas da cidade. Centenas de estaleiros estão parados.

Cerca de 7000 trabalhadores do setor da construção manifestaram-se esta terça-feira, 4 de novembro, em Lausanne, contra as novas propostas patronais de flexibilização do tempo de trabalho.

Os protestos começaram no dia anterior e encerraram com uma marcha que percorreu as principais ruas da capital do cantão de Vaud. Muitos estaleiros permaneceram inativos em várias regiões da Suíça francófona, incluindo Bulle, Yverdon-les-Bains, Orbe e Cully.


Trabalhadores contestam semana de 50 horas

As negociações entre os sindicatos e a Sociedade Suíça dos Empreiteiros (SSE) para renovar a Convenção Nacional do Setor da Construção estão particularmente tensas.

Segundo o sindicato Unia, os patrões pretendem aumentar a flexibilidade e permitir uma semana de 50 horas, através de um sistema de saldo de horas que poderia atingir +400 horas anuais, em vez das atuais 100.
Na prática, isso significaria que muitos operários poderiam trabalhar semanas mais longas, incluindo sábados, sem pagamento de horas extra.

Pierre-Yves Maillard, presidente da União Sindical Suíça (USS), criticou duramente a proposta:

“Esta ideia é simplesmente inaceitável. Mostra a nova atitude de muitos empregadores que, apesar dos bons lucros, querem recuar nas condições de trabalho.”


 



Histórias de quem esteve nas ruas

Entre os manifestantes estava Rocha, um português de 48 anos, residente em Genebra desde 2009 e atualmente encarregado de obras.

“Trabalhamos todos os dias ao ar livre — com chuva, frio ou sol. É um trabalho duro. Agora querem que façamos 50 horas por semana, sem pagar mais… isso não é justo”, explicou.

Rocha contou ainda que, em Genebra, a pausa da manhã é paga, mas em muitos estaleiros do cantão de Vaud essa pausa não é remunerada — uma das reivindicações dos sindicatos.


Impacto visível nos estaleiros

De acordo com o Unia, diversos estaleiros ficaram paralisados em todo o cantão de Vaud — incluindo projetos na Riponne, no antigo Hospital da Criança, nas linhas ferroviárias da CFF, e nas obras do Centro Termal de Yverdon-les-Bains e da Rolex, em Bulle.

A marcha partiu do porto de Ouchy às 13h30 e terminou por volta das 16h na Praça da Riponne, com discursos, bandeiras vermelhas e um forte ambiente de solidariedade entre os trabalhadores.


Resumo:

  • 7000 operários manifestaram-se em Lausanne;

  • Sindicatos rejeitam a semana de 50 horas;

  • Muitos estaleiros pararam em solidariedade;

  • Comunidade portuguesa teve presença ativa nos protestos.

Fonte: https://www.24heures.ch/lausanne-pres-de-7000-macons-attendus-pour-la-greve-320006924230




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